
O compacto traz boas faixas, algumas dançantes com influências claras de blues, country e hard rock. A primeira é Cosmos Rockin’. O som é embalado pela guitarra de May e palmas. O vocal de Rodgers realmente não deixa a desejar e Mercury via neste cantor um ídolo.
A segunda, Time to Shine, é marcada por um vocal melódico no refrão. Still Burnin’ é a terceira e segue sem muito destaque, assim como War Boys que é a quinta faixa. Small é bem emotiva, refrões e backing vocals que trazem maior valor a canção. We Believe é interessante e traz novamente aqueles riffs característicos de May. Uma canção bem construída, de mensagem positiva, emotiva e edificante.
Call Me é bem country não só pela forma como cantada, mas pelo instrumental. Esta é uma daquelas de se fazer coreografia num salão, com mão no chapéu e outro na fivela ou batendo as mãos e pés no chão como nos filmes americanos. Canção curta, fácil de se cantar que fica na cabeça para não sair mais. Em seguida, Voodoo. Bem blues que fala sobre amor de ritmo bem sensual. Dá vontade de ouvir no carro em uma viagem. Rodgers manda bem com entonações baixas, em certos momentos uns agudos, mas sem exageros.

Say It’s Not True. Nesta mais do que nas outras o riff de guitarra inegável do Queen e uma das mais belas do álbum, sem dúvida. É parte da campanha 46664 HIV/Aids, de Nelson Mandela. Surf’s Up... School’s Out! é sobre diversão pura, perfeita para fazer parte de trilhas sonoras de filmes adolescentes oitentistas como Clube dos Cinco ou Curtindo a Vida Adoidado. Encerrando o álbum, Small (Reprise).

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