sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Crepúsculo

Atualmente o que mais se vê nas telas de cinema são adaptações de obras literárias pipocando. Esta é mais uma e entre várias, e não há nada de especial. O motivo de atrair tanta molecada é pelo elenco jovem e bonitinho, mas não se engane porque o filme todo é que nem esses dramalhões juvenis de novela adolescente. Esta adapatação do primeiro conto de Stephenie Meyer tem na direção Catherine Hardwicke que tem em seu currículo o falado Aos Treze, mas não se sai tão bem em Crepúsculo.

A história gira em torno de Isabella Swan (Kristen Stewart) que morava no ensolarado estado de Phoenix com a mãe e decide ficar com o pai no condado frio e chuvoso de Forks. No colégio que conhece Edward Cullen (Robert Pattinson) e se apaixona e todo aquele blá blá blá. Intrigada com a personalidade misteriosa de seu interesse amoroso, principalmente após ele tê-la salvado de um acidente parando uma caminhonete com as mãos, passa a investigá-lo e com uma ajudinha do Google ela descobre algo incrível... (tan tan tan) Ele é um morto-vivo imortal chupador de sangue. Em paralelo a chegada de Bella ao condado de Forks, assassinatos misteriosos em regiões próximas, e as autoridades acreditam que se trata de um ataque de animais.

Perdõem meu humor ácido e ranzinza, mas o filme fez um tremendo estardalhaço na comunidade dos leitores do livro e adolescentes histéricos de plantão quando na verdade o filme é uma pura chatice.
Porque o filme não é tão bom quanto parece? Simples, ao invés de tomar um pouco de liberdade no roteiro e explorar um pouco mais as misteriosas mortes, a direção do filme concentra-se bem mais no amorzinho chupeta e pra lá de batido a la Romeu e Julieta. E quando pensasse que as coisas poderão esquentar com o trio de vampiros responsáveis pelas mortes é que se cai mais ainda no abismo escuro e chato chamado Crepúsculo.
Bom, que a sequência tenha mais sorte e consiga explorar mais a relação dos índios nativos de Folk e o passado conturbado com os vampiros do clã Cullen, porque esse primeiro capítulo não passa de um filme sentimentalóide com mortos-vivos que se julgam malvados pulando pra lá e pra cá como macacos no zoológico. Nossa, que saudade dos velhos tempos de Garotos Perdidos e da série Buffy.

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